Mal o meu filho respirava já eu lhe acenava com um cartão vermelho. Encarei o procedimento como um preventivo "anti-tripa" e "anti-lagartos". Dei-me bem. Hoje faz oito anos, outros tantos de sócio de Benfica. Ele salta e grita a plenos pulmões que o BENFICA É O MAIOR! (bolas, até uma criança vê isso). Obrigado filho, por partilhares este amor com o Pai.
Por favor leiam este texto que transcrevo partes. É um magnifico texto. Intenso, apaixonado, belo. Uma beleza nascida do amor de pai e filho pelo Benfica. Uma beleza nascida do amor de um filho pelo pai. Uma beleza nascida do amor e do Benfica.
José Fialho Gouveia, Tu e eu em cada golo:
Por favor leiam este texto que transcrevo partes. É um magnifico texto. Intenso, apaixonado, belo. Uma beleza nascida do amor de pai e filho pelo Benfica. Uma beleza nascida do amor de um filho pelo pai. Uma beleza nascida do amor e do Benfica.
José Fialho Gouveia, Tu e eu em cada golo:
"... O meu pai morreu a 2 de Outubro de 2004. Chorei. Muito. Nessa manhã. Ao longo do dia. No velório. À noite na cama. Em muitos dos dias que se seguiram. Mas – esta é a mais pura das verdades – houve um momento em que as lágrimas correram mais densas do que nunca. Mais carregadas de saudade. Aconteceu quando o carro funerário, que transportava o corpo em direcção ao Cemitério dos Olivais, passou em frente à nossa Luz. Pode parecer incompreensível e irracional, mas a noção de que não mais voltaria àquele estádio com o meu pai e a consciência de que nunca mais poderia festejar com ele uma vitória apertou-me demasiado o coração. Foi nesse instante que verdadeiramente se abateu sobre mim a noção de perda.
Meses depois, no final dessa época, seríamos campeões. Estava no estádio quando o Luisão empurrou a bola para o fundo da baliza do Sporting e nos colocou muito perto do título. Sentada ao meu lado estava a minha mãe e, atrás de mim, um amigo que me abraçou e me disse em êxtase: «Este é para o teu pai! Este é para o teu pai!». Senti nos lábios o toque de uma lágrima. Tinha um travo a alegria e a saudade ao mesmo tempo. Imaginei o abraço do meu pai. Vi o seu sorriso. Senti a sua felicidade.(...)"
Também me veio um arrepio quando li esse texto, creio que escrito na revista Mística.
ResponderEliminarAinda sou novo para ter um filho, mas penso que será um orgulho imenso um filho poder partilhar este amor pelo nosso Benfica.
Saudações Gloriosas caro AM!
ja li noutro lado nao sei onde mas quando leio esta proza da-me vontade de chorar porque e o que eu sinto pelo nosso BENFICA uma proza linda,simples mas sublime bem haja quem a escreveu!!!
ResponderEliminarFANTÁSTICO!
ResponderEliminarVerdadeiramente arrepiante...