quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pequenez

Carlos Queirós ensaiou hoje, em entrevista à SIC, uma estratégia da vitimização. Nas entrevistas, este cómico "professor" não teme jogar ao ataque. Mesmo quando as circunstâncias exigiriam que fosse sóbrio e cauteloso nas palavras. É pena que ainda não tenha entendido que é parte do problema. Toda e qualquer solução, que se traduza na estabilidade e tranquilidade da selecção, passa precisamente pela sua demissão.

Mais, Portugal é um País sui-generis. Toda a gente clama por leis mas adoram infringi-las e barafustam quando sofrem as consequências. Carlos Queirós cometeu um crime de injúrias e um outro de interferir numa acção de uma brigada de anti-doping, Além de, como é mal formado, ter ofendido um seu superior hierárquico, apelidando-o de "mafioso". Está à espera de quê? De ser condecorado por estas lamentáveis atitudes?

Essa questão de os jogadores não poderem ser incomodados às 08h00 da manhã é uma falácia. Coitadinhos. Então nos estágios dorme-se até ao meio-dia? Não podem levantar-se às 08h00 da manhã mas podem andar na farra até ao raiar do dia? Não podem levantar-se para cumprir a obrigação do "doping" mas podem andar a fazer anúncios, individual ou colectivamente, às diversas marcas que os lhes dão uns milhões extra, seja ao grupo ou pessoalmente? Deco, Pepe e Cristiano Ronaldo deram mais ou menos explicitamente a entender que não percebiam Carlos Queirós. Deco, Simão e Paulo Ferreira, para já estes, cortaram com a selecção nacional. O clima é de cortar à faca entre jogadores e jogadores e o seu seleccionador e entre o seleccionador e os dirigentes da Federação Portuguesa de Futebol, à excepção de Gilberto Madaíl que está refém de Pinto da Costa.

E as anormalidades continuam: como é possível convocar-se um Raul Meireles que ainda não fez um único jogo esta temporada e Beto o que jogou?

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