Quando assisti pela televisão ao filho do inesquecível Manuel Bento subir ao palco para, em lágrimas, agradecer os intensos aplausos de uma erguida e emocionada plateia, na Gala do 105.º Aniversário do Sport Lisboa e Benfica, fiquei feliz, muito feliz, por o Benfica se ter lembrado do melhor guarda-redes Português de todos os tempos, e meu ídolo de juventude.
Ao longo de 18 temporadas, Manuel Galrinho Bento carimbou de qualidade a sua passagem pelo SL Benfica. Com agilidade felina, praguejou adversários e sossegou companheiros. Chegou aos 16 títulos, distribuídos por oito Campeonatos, seis Taças e duas Supertaças. Num determinado período, manteve as redes invioladas durante 1290 minutos consecutivos. E marcou golos de penálti. Como aquele que garantiu a eliminação do Torpedo de Moscovo, na gélida capital russa.
Na Selecção Nacional, também Bento não deixou de emprestar toda a sua galhardia. Ainda hoje está no top dos mais utilizados de sempre. No Europeu de 84, se Chalana justifica todas as mordomias, não dá para esquecer a competência de Bento, negando, várias vezes, o iminente golo da turma gaulesa.
Já com idade para ser avô, Manuel Bento despediu-se. Mas para sempre ficará património do Sport Lisboa e Benfica.
Para mim, foi e será sempre o meu ídolo
Não sendo benfiquista, presto a minha homenagem ao grande Bento. Não me esquecerei nunca da grande exibição de Estugarda que nos propiciou o acesso ao mundial - de má memória - do México.
ResponderEliminarPaz à sua alma.
Sim tens toda a razão. Essa exibição foi divina.
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