segunda-feira, 25 de maio de 2009

Não prever, já é lamentar

Quando a época termina não há adepto que não comece a projectar o plantel do ano seguinte, visando debelar as fragilidades sentidas, que obstaram a melhores prestações. Mesmo que as suas melhores expectativas não venham a ser confirmadas, os adeptos preferem este papel ao de analistas económicos, tarefa que requer aprofundados conhecimentos e pouco dado ao exercício especulativo.

É entre o desejo de agora e a realidade crua do fecho das inscrições da época seguinte que o adepto anónimo melhor se sente. Tudo parece ser possível.

Mas antes de contratar jogadores é necessário definir o próximo técnico. Isto porque não tendo o Benfica, como deveria, dois ou três sistemas de jogo rotinados desde as camadas jovens até aos seniores, sendo que a tactica não mudaria em função do adversário mas sim em função do desenvolvimento do jogo, o treinador tem influência nos jogadores a contratar. Imaginemos que o treinador é fã de jogar em 4-3-3. Sem extremos não há 4-3-3 e como tal é urgente contratá-los.

Sem nunca esquecer, que num clube com a dimensão do Benfica, as entradas têm de estar reservadas a indiscutíveis no campo e fora dele!

Nesta indefinição em que se encontra o Benfica, pergunta-se o que esperar
do próximo ano? É que não prever já é lamentar.

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