Faço a pergunta e hesito na resposta. Ao longo desta época já tive a convicção de que era altura de mudar de treinador. E também já tive a certeza que Quique deveria continuar. Hoje não sei. Estou indeciso. Diria que me inclino a 40% para o “adeus, obrigado, foi bom e até à próxima”. É o lado emotivo a falar. Depois há os 60% do lado racional, que me obrigam a fazer justiça ao que de bom o homem fez por nós esta época.
Para os 40% contribuem, o mau futebol, a teimosia na colocação de jogadores fora das suas posições, as goleadas na UEFA, a pouca capacidade para fazer a equipa evoluir, a incapacidade de reconhecer erros, a inexistência de alternativas tácticas, entre outros factores menores.
Nos 60% está a taça da Liga, o apuramentos para a fase de grupos da UEFA, a estabilidade, a personalidade frontal, o conhecimento que terá na próxima época do campeonato Português, a capacidade de reagir aos momentos adversos e, sobretudo, a noção de que poucos fariam melhor com estes jogadores.
Ou seja, para reforçar este último ponto, que é o mais importante nestes 60%: que sentido fará abdicar de Quique Flores para arriscar num treinador que muito provavelmente fará pior do que ele? E que treinador será esse? Um estrangeiro? Os bons custam o dinheiro que não temos. Um português? Quem? Jorge Jesus?
É neste ponto que me encontro. Cheio de dúvidas. E acho que este é o “timing” ideal para discutir o assunto: o título passou a ser uma miragem e o segundo lugar pertence ao Sporting. Portanto, o que acham os ilustre visitantes? Deixamo-lo partir (por vontade nossa, por vontade dele, por vontade das duas partes) ou respeitamos o contrato?
Aproveito, já agora, para criticar o “tabu” que se criou sobre o tema. Pois eu acho que a decisão sobre o futuro treinador da equipa não deveria ser secundarizada. Pelo simples motivo: A definição do treinador é estruturante. Trata-se da face visível na liderança do futebol benfiquista.
Para os 40% contribuem, o mau futebol, a teimosia na colocação de jogadores fora das suas posições, as goleadas na UEFA, a pouca capacidade para fazer a equipa evoluir, a incapacidade de reconhecer erros, a inexistência de alternativas tácticas, entre outros factores menores.
Nos 60% está a taça da Liga, o apuramentos para a fase de grupos da UEFA, a estabilidade, a personalidade frontal, o conhecimento que terá na próxima época do campeonato Português, a capacidade de reagir aos momentos adversos e, sobretudo, a noção de que poucos fariam melhor com estes jogadores.
Ou seja, para reforçar este último ponto, que é o mais importante nestes 60%: que sentido fará abdicar de Quique Flores para arriscar num treinador que muito provavelmente fará pior do que ele? E que treinador será esse? Um estrangeiro? Os bons custam o dinheiro que não temos. Um português? Quem? Jorge Jesus?
É neste ponto que me encontro. Cheio de dúvidas. E acho que este é o “timing” ideal para discutir o assunto: o título passou a ser uma miragem e o segundo lugar pertence ao Sporting. Portanto, o que acham os ilustre visitantes? Deixamo-lo partir (por vontade nossa, por vontade dele, por vontade das duas partes) ou respeitamos o contrato?
Aproveito, já agora, para criticar o “tabu” que se criou sobre o tema. Pois eu acho que a decisão sobre o futuro treinador da equipa não deveria ser secundarizada. Pelo simples motivo: A definição do treinador é estruturante. Trata-se da face visível na liderança do futebol benfiquista.
Creio que deve/pode ser discutido entre nós!!!
ResponderEliminarMas não pode ser motivo de capas de jornais "normais", isto porque Quique tem ainda mais 1 ano de contrato!!
Continuo a achar que temos no balneário alguém que todos nós confiamos - Rui Costa, e ele sabe o que é melhor para o nosso clube!
Por isso dou 100% a Rui Costa e 10% para a saída de Quique.
Caro Boygenius
ResponderEliminarOs sinais por parte de Rui Costa não são claros. Por isso o impasse em relação a Quique. O próprio Quique quando interrogado também não é perentório.
Mas eu também confio no Rui.
Saudações
Essa deve ser a maior questão na cabeça do Rui Costa nesta fase. A contratação do Patric e a "abertura" do Quique em falar de Cavalieri e Álvaro Pereira indicam que está a preparar a época futura juntamente com Rui Costa, pelo que interpreto como um voto de confiança e uma vontade na continuidade de Quique. Admito que o Quique nos deu futebol fraquinho, mas gostei muito das vitórias por 2-0 com o Sporting e o Nápoles. Parecia que iamos embalados para o título, até porque os rivais estavam debilitados. Mas a sorte trouxe-nos dissabores e o Quique não foi capaz de dar a volta por cima.
ResponderEliminarTerá sido falta de experiência, quer do Quique no futebol português, quer do Rui Costa no cargo de Director Desportivo, quer dos jogadores jovens e recém-chegados ao clube? Não sei. Apenas sei que na próxima época vão estar todos mais experientes. Que o Quique vai saber melhor quais são os sectores que precisam de reforços e quem são os elementos excedentários do plantel. Que o Quique vai saber quais os jogadores que ele gostaria de ter (ex: Luís Garcia) que se adaptam às características do futebol português...
Mas tal como tu am, também sou seduzido pelo futebol espectacular do Jorge Jesus e da postura vencedora e conhecedora do futebol português que ele possui.
Não estamos num beco sem saída, antes numa encruzilhada. Que a sorte acompanhe a nossa decisão pois, quer uma quer outra, me parecem com futuro.
Um Abraço.
em primeiro lugar, nao me agrada de fazerem do Rui Costa uma espécie de divindade. ele falha como qualquer ser humano e o quique é a prova disso. o que é que Quique trouxe ao clube? nada! pronto ok trouxe o balboa e ainda queria o codina!
ResponderEliminarcomo é que se pode apoiar a continuidade de um treinador que apesar de caro, que está prestes a bater os recordes negativos em todas as frentes com um plantel de milhoes ( o melhor dos ultimos anos) , vem para a imprensa criticar reyes e sidnei (que até sao dos melhorzitos), contenta-se com o terceiro lugar, nao sabe fazer susbtituiçoes, nao coloca a equipa a jogar bem. isto nao pode ser assim.
ps1- tb admiro a frontalidade e a honestidade do quique mas isso não dá titulos
ps 2eu defendo um bom treinador portugues, que conheça bem melhor as equipas portuguesas e os seus jogadores, o que é quase impossivel para um treinador estrangeiro que nao liga ao nosso fubebol (o que eu nao censuro).