O sorteio para o Campeonato do Mundo será realizado esta sexta-feira e terá como cabeças-de-série os seguintes países: Brasil, Espanha, Holanda, Itália, Alemanha, Argentina, Inglaterra e África do Sul, país anfitrião.
O Pote 1 será composto pelos cabeças-de-série (a África do Sul ficará com o Grupo A, disputando o jogo de abertura no dia 11 de Junho), o Pote 2 compreenderá as equipas da Ásia, América do Norte e Centro e Oceania, no Pote 3 estarão as selecções africanas e sul-americanas, sendo que as selecções europeias sairão do Pote 4.
Pote1 - África do Sul Brasil Espanha Holanda Itália Alemanha Argentina Inglaterra
Pote2 - Austrália Japão Coreia Norte Coreia Sul Honduras México EUA Nova Zelândia
Pote3 - Argélia Camarões Costa do Marfim Gana Nigéria Chile Paraguai Uruguai
Pote4 - Dinamarca França Grécia Portugal Sérvia Eslováquia Eslovénia Suíça
Uma olhadela ao mapa do Mundial dará uma compreensão alargada e objectiva do que está em causa. Não tendo a noção da dimensão do país, que é muito mais do que uma França ou uma Alemanha por exemplo, não é possível percepcionar as dificuldades.
Mas se notarmos que entre o extremo nordeste de Polowane e o Cabo são quase 1800 kms e que isso implica 3 a 3,5 horas de avião, já faz pensar. E entre Pretória, a capital política, e Port Elizabeth podem ser 3 horas de voo.
Daí a importância de um bom sorteio ser mais direccionada para os locais e não para os adversários. E um voo de 3 horas é, sensivelmente, como ir do Porto a uma das capitais da Escandinávia ou de Lisboa a Bucareste.
Primeiro, já pareceu soar um alarme por o pote em que está Portugal ser o 4 e não o 2, aquele a seguir ao pote 1 que engloba os cabeças-de-série e que serão divididos pelos oito grupos de A a H e assim preenchidos sucessivamente com os outros potes, esgotando um a um as suas equipas até distribuí-las, sob um critério já oficial mas a seguir os trâmites de outros sorteios da FIFA, também sucessivamente de A a H com as excepções previstas. Por exemplo, sendo a África do Sul a selecção A1 no sorteio, não poderá calhar qualquer outra equipa africana no grupo A se sair logo do pote 2 a Nigéria, os Camarões ou a C. Marfim. Certo é que pelo menos um grupo terá duas equipas europeias, pois não se pode fugir a isso.
Ora, o que é certo desde já, é que Portugal sabe que vai começar o Mundial a defrontar uma equipa do pote 3, pois o emparelhamento dos jogos opõe o nº 1 de um grupo ao 2 e o 3 ao 4.
Só a posição D4 e F4 deixa jogar num raio de menos quilómetros a percorrer. O D4 concentrado em Pretória-Rustenburg-Joanesburgo. O F4 em Rustenburg-Bloemfontein-Joanesburgo. O A4, por exemplo, implica Cabo-Polokwane-Bloemfontein. O B4 joga em Port Elizabeth-Blomfontein-Durban, as cidades costeiras e a do centro do país. O C4 não é mau com a proximidade de Polokwane-Joanesburgo e um último jogo em Port Elizabeth (também chamada para os locais de Nelson Mandela Bay). O E4 faz-se em Blomfontein-Pretória-Cabo - muito duro e longo, obrigando a um "QG" bem situado. O G4 em Port Elizabeth-Cabo-Durban (as cidades costeiras). O H4 em Nelspruit-Port Elizabeth-Pretória.
Concluindo, mais importante que os adversários, o grupo D ou F, são as melhores opções para Portugal.
O Pote 1 será composto pelos cabeças-de-série (a África do Sul ficará com o Grupo A, disputando o jogo de abertura no dia 11 de Junho), o Pote 2 compreenderá as equipas da Ásia, América do Norte e Centro e Oceania, no Pote 3 estarão as selecções africanas e sul-americanas, sendo que as selecções europeias sairão do Pote 4.
Pote1 - África do Sul Brasil Espanha Holanda Itália Alemanha Argentina Inglaterra
Pote2 - Austrália Japão Coreia Norte Coreia Sul Honduras México EUA Nova Zelândia
Pote3 - Argélia Camarões Costa do Marfim Gana Nigéria Chile Paraguai Uruguai
Pote4 - Dinamarca França Grécia Portugal Sérvia Eslováquia Eslovénia Suíça
Uma olhadela ao mapa do Mundial dará uma compreensão alargada e objectiva do que está em causa. Não tendo a noção da dimensão do país, que é muito mais do que uma França ou uma Alemanha por exemplo, não é possível percepcionar as dificuldades.
Mas se notarmos que entre o extremo nordeste de Polowane e o Cabo são quase 1800 kms e que isso implica 3 a 3,5 horas de avião, já faz pensar. E entre Pretória, a capital política, e Port Elizabeth podem ser 3 horas de voo.
Daí a importância de um bom sorteio ser mais direccionada para os locais e não para os adversários. E um voo de 3 horas é, sensivelmente, como ir do Porto a uma das capitais da Escandinávia ou de Lisboa a Bucareste.
Primeiro, já pareceu soar um alarme por o pote em que está Portugal ser o 4 e não o 2, aquele a seguir ao pote 1 que engloba os cabeças-de-série e que serão divididos pelos oito grupos de A a H e assim preenchidos sucessivamente com os outros potes, esgotando um a um as suas equipas até distribuí-las, sob um critério já oficial mas a seguir os trâmites de outros sorteios da FIFA, também sucessivamente de A a H com as excepções previstas. Por exemplo, sendo a África do Sul a selecção A1 no sorteio, não poderá calhar qualquer outra equipa africana no grupo A se sair logo do pote 2 a Nigéria, os Camarões ou a C. Marfim. Certo é que pelo menos um grupo terá duas equipas europeias, pois não se pode fugir a isso.
Ora, o que é certo desde já, é que Portugal sabe que vai começar o Mundial a defrontar uma equipa do pote 3, pois o emparelhamento dos jogos opõe o nº 1 de um grupo ao 2 e o 3 ao 4.
Só a posição D4 e F4 deixa jogar num raio de menos quilómetros a percorrer. O D4 concentrado em Pretória-Rustenburg-Joanesburgo. O F4 em Rustenburg-Bloemfontein-Joanesburgo. O A4, por exemplo, implica Cabo-Polokwane-Bloemfontein. O B4 joga em Port Elizabeth-Blomfontein-Durban, as cidades costeiras e a do centro do país. O C4 não é mau com a proximidade de Polokwane-Joanesburgo e um último jogo em Port Elizabeth (também chamada para os locais de Nelson Mandela Bay). O E4 faz-se em Blomfontein-Pretória-Cabo - muito duro e longo, obrigando a um "QG" bem situado. O G4 em Port Elizabeth-Cabo-Durban (as cidades costeiras). O H4 em Nelspruit-Port Elizabeth-Pretória.
Concluindo, mais importante que os adversários, o grupo D ou F, são as melhores opções para Portugal.
Há um erro na tua análise : o facto de Portugal estar no pote 4 não implica necessariamente a posição "4" no grupo, uma vez que depois de sorteados os grupos, ainda vai haver sorteio para definir a posição dos 3 países de cada grupo que não são cabeças-de-série. Ou seja, Portugal ainda pode ficar na posição 2 ou 3.
ResponderEliminarCumps
Confesso que analisados os grupos, preferia ter visto Portugal sorteado no Grupo C, no lugar da Eslovénia, no grupo E, na vez da Dinamarca, no Grupo F, na vez da Eslováquia ou no Grupo H, na vez da Suiça, julgo que seriam grupos bem mais acessíveis para a nossa equipa, mas isto na teoria, porque por vezes as selecções mais fortes, chegam a estas provas com os jogadores bastantes desgastados e em má forma e o complicado torna-se menos dificil
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