quinta-feira, 17 de junho de 2010

Alijar as responsabilidades está no ADN de Queirós

‘Ao ouvi-lo [a Queiroz] justificar-se no fim do jogo com a Costa do Marfim, as dúvidas sobre se é a pessoa certa para liderar a selecção cresceram. Criticar a FIFA (por causa da tala no braço de Drogba) e o árbitro, em vez de admitir falhas próprias, é um convite a revisitar o velho Queiroz. Aquele que depois de falhar a qualificação para o Mundial de 94 disse ser preciso "varrer a porcaria que há na Federação". Ou seja, ontem como hoje, a culpa é sempre dos outros. Nada de aprender com erros (de gestão) próprios: as chegadas ao estágio de helicóptero (Ronaldo) e de Ferrari (Hugo Almeida); a gestão inacreditável do dossiê Nani; as críticas de Deco (a indiciarem mal-estar no balneário) e outros episódios que ainda não vieram a público...’
Camilo Lourenço, Selecção: o problema está no topo?, jornal de Negócios

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