Ontem a selecção, melhor este misto Luso-Brasileiro, não jogou nada. Foi uma equipa sem ambição, sem chama, sem garra, um verdadeiro desastre.
Entretanto, à mesma hora, belos jogos da Inglaterra contra o México (3-1) e da Argentina com o Canadá (5-0) e grande golaço de Di Maria. Grandes jogos, estádios grandes e cheios, bom futebol e algo que deu gosto ver. E nós? Refugiados numa cidadezinha do interior, quase escondidos, com um adversário escolhido a dedo (para ganhar por muitos) a demonstrar uma incapacidade quase total. Tirando Coentrão (ainda joga à Benfica) e Nani o resto foi um desastre.
Carlos Queiroz, no banco, é como uma penedia serrana, não motiva, só bate em jornalistas e daquela cabeça não sai uma única ideia. Mas não satisfeito eis Queirós na primeira pessoa, "os jogadores fizeram o que eu queria, houve disciplina e organização. O objectivo era ter a equipa bem distríbuida no terreno de jogo". Traduzindo, só conseguimos este brilhante e fabuloso empate graças ao génio do seleccionador.
Como a esperança é a última coisa a morrer, ficamos à espera que Nossa Senhora de Fátima faça um milagre. Já agora não ficaria mal pedir ao Papa também para incluir a Selecção nas suas preces, pois segundo parece está muito agradado com os portugueses.
Os jogadores fizeram exactamente o que Queirós fez questão de responder a Mourinho. Ou seja, jogaram em velocidade de cruzeiro. O Fábio Coentrão ainda remava contra a maré mas, perante tal inércia dos restantes exceptuando também Nani, não chegou a aplicar aqueles arranques brilhantes que o vimos fazer ao longo da época.
ResponderEliminarSaudações.