Mais uma vez levados ao colo.... pelo bom futebol, pela competência, pelos adeptos!

E antes de tudo, o momento Kodak: Ao minuto 60, Fábio Coentrão pica a bola pelo corredor esquerdo em direcção a Saviola. O argentino recebe em progressão, encara Diego Gaúcho, puxa com o pé direito para o exterior e ultrapassado o defesa remata de pé esquerdo para um desolado Duricic. Não é Cristiano Ronaldo. Não é Messi. É Saviola!

Noite a roçar a perfeição por parte do Benfica. Uma vitória fácil do Benfica por 3-0. Que domínio, que autoridade, que classe. Um sem número de soluções que o Benfica explanou no relvado, diante do seu público, vulgarizando por completo os de Leiria que, perante o vendaval que lhes foi soprado diante dos seus olhos, nem uma meia oportunidade de golo criaram.

Relativamente ao jogo propriamente dito, o Benfica adiantou-se no marcador aos 10 minutos, por Cardoso. Aos 60 minutos o Benfica dilatou para 2-0 pelo inevitável Saviola, que marcou o seu 11º golo no campeonato. Aos 72, o Benfica falhou escandalosamente o 3-0! Éder Luís e Kardec entraram na parte final do jogo. Mas foi Rúben Amorim quem fechou a contagem.

Todos os presentes se renderam à supremacia do glorioso. Silas, sumariou bem o sucedido: o Leiria simplesmente não tinha força para parar este Benfica, que torna fácil a maioria dos jogos pela classe individual dos seus jogadores, e pela máquina de ataque que Jorge Jesus construiu. Mérito ao Benfica, e que esteja na liderança até ao fim.

Para além de bom futebol, o Benfica é um fenómeno de assistências dentro e fora de portas. Quarta feira, 21 horas, 34ooo espectadores. É obra.