sábado, 8 de janeiro de 2011

A "santidade" quando há muito dinheiro envolvido, desaparece!

O antigo empresário de futebol José Veiga e o ex-jogador João Vieira Pinto são acusados pelo Ministério Público dos crimes de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais, no âmbito da transferência do futebolista do Benfica para o Sporting, no Verão de 2000. O despacho de acusação implica ainda Luís Duque, então presidente da SAD "leonina", e Rui Meireles, à época director financeiro do clube de Alvalade, como co-autores de fraude fiscal.
Público online

É claro que tanto Veiga, João Pinto, Luís Duque e o Sporting tiraram dividendos dessa transferência. Neste caso nenhum deles é "santo"! Os Sportinguistas que só se "gabam" da honestidade, dignidade e lisura dos seus dirigentes, têm aqui um bom exemplo de como a "santidade" no Sporting quando há muito dinheiro envolvido, desaparece!

3 comentários:

  1. Parece-me que te estás a esquecer que o Veiga também foi dirigente do teu clube, precisamente quando ganharam a "Liga Estorilgate". Nem imagino o que não se descobriria sobre esse campeonato se as autoridades quisessem investigar seriamente o que então se passou, mas todos nós sabemos que o Benfica tem as costas quentes, é um clube protegido pelo poder político.

    ResponderEliminar
  2. A liga estorilgate, curiosamente foi no mesmo ano da taça pampilhosagate, em que os honestos dirigentes leoninos pagaram ao Pampilhosa para antecipar um jogo da taça, para limpar o castigo do Liedson, que assim jogou contra o Benfica, quando não o devia fazer, para que se esqueceu desse pormenor, pelo menos no algarve jogaram os 11 que deviam jogar de cada lado e acho engraçado, vocês falarem, como fosse um dado adquirido que se o jogo fosse no estoril o benfica perdia, enfim, a tristeza do costume de quem como disse Paulo Bento, anda em função do Benfica.

    ResponderEliminar
  3. "como fosse um dado adquirido que se o jogo fosse no estoril o benfica perdia,"

    Não se façam de inocentes porque toda a gente sabe que o problema não foi esse. A questão é que, graças à celeuma que esse jogo levantou, descobriu-se que o Veiga era, simultaneamente, dirigente de dois clubes (Benfica e Estoril) que jogavam na mesma Liga, o que,segundo os regulamentos, é proibido. O caso foi devidamente investigado pelas autoridades, mas o poder político interveio forçando ao seu arquivamento, uma vez que o Benfica poderia ser condenado à descida de divisão, ou, no melhor dos casos, à subtracção dos 6 pontos conquistados frente aos estorilistas, o que representaria a perda do título para o 2º classificado que, neste caso, era o FC Porto. Além disso, como todos se recordam, o treinador adjunto do Estoril denunciou a existência de jantares entre o Veiga e alguns jogadores estorilistas nas vésperas do jogo do Algarve, algo que devia ter sido devidamente investigado, não fosse o compadrio existente entre o clube lisboeta e o poder político.

    ResponderEliminar