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Aqui chegados, a pergunta que se impõe é: de que tem medo a autoridade? De que têm medo a PSP ou a GNR? Até quando teremos de baixar as calças a estes labregos (desculpem, mas não há outra forma de qualificar estas coisas), até quando teremos de aceitar que estes parasitas circulem por aí impunes, reinando na selva que criam e alimentam? Não percebo isto. Eu nunca pertenci a uma claque e só fui à bola uma vez “integrado” numa claque (e não gostei). Não vou ao ponto de dizer que odeio claques, porque sei que há que separar as águas. Sei que há o lado coreográfico, a parte do apoio ensaiado, o espírito de grupo, a identificação com uma causa, essas coisas todas. Sei que, em certa medida, as claques ajudam a dar alguma cor ao espectáculo. Mas há demasiadas coisas (e demasiado importantes) que suplantam esses aspectos positivos. Nomeadamente o facto de as claques potenciarem a violência, darem abrigo a crime organizado e corromperem o ambiente saudável que era suposto viver-se nas bancadas. E perante tudo isto o que faz a polícia? Identifica e siga o baile. E o que fazem as Ligas deste país? Lamentam “veementemente” o sucedido, emitem comunicados, promovem conferências e siga o baile. E o que fazem os clubes? Dão uns açoites ligeiros nos meninos, põem-nos de castigo umas jornadas e depois volta tudo ao mesmo.
Uma pergunta simples: como é que este alarve deste Fernando não sei quantos, dos tripeiros, ainda anda por aí? Pior: como é que este gajo é o interlocutor da PSP na organização da segurança dos jogos em que participam os tripeiros e a sua claque? Porra… como é que esta merda é possível num país que se diz evoluído?
E o Fernando Mendes, líder da Juve Leo, é das pessoas menos interessantes e mais dispensáveis que anda no nosso futebol: gajo de extrema direita, que chegou ao topo da Juve Leo por, imaginem, arranjar merda em todos os sítios onde ia e cascar em inocentes para mostrar os efeitos do seu cinto negro em artes marciais.
As críticas feitas aos outros são igualmente válidas para os energúmenos que também habitam o nosso estádio. Há disso em todo o lado, não tenhamos ilusões. Aliás, ontem, em Alcochete, a reacção às agressões da claque dos Lagartos deixou perceber o genuíno prazer que brotava nalguns rostos de jovens Benfiquistas que viam ali o pretexto perfeito para odiar e odiar ainda mais os Lagartos. E se pudesse ser com calhaus à mão, tanto melhor. Enfim… foi tudo muito triste.
Gostava que também soubéssemos ser diferentes nesses pormenores, que soubéssemos marcar a bitola que deveria pautar a relação entre os clubes e… esta gente.
Concordo em plano.
ResponderEliminarBeijos
A pergunta e mesmo essa am, de que tem eles medo ?
ResponderEliminarE estranho muito estranho mesmo depois do lider dessa claque ter escrito um livro onde confessou as ilegalidades que cometeu e nada lhe aconteceu.
Excelenmte post.
SLB4EVER Rumo****
Afinal a "legalização" de claques serve para quê?
ResponderEliminarSó se for para ir atrás de quem não se quer "legalizar"!
Se com a "legalização", um dos objectivos era controlar e identificar os maus comportados, parece que não está a resultar, pois fazem o que querem com o pretexto de atacar os "ilegais"!
Que se parta cafés, que se faça concursos de assaltos, que se conte tudo em livros... são "legais"... dão-lhes liberdade para actuarem.
Em relação ao jogo da malha do sábado passado no outlet... sou totalmente contra o que se passou, no entanto não façam (mas alguns orgãos de comunicação passaram essa imagem) dos Adeptos Benfiquistas os maus da fita.
Forte Abraço AM
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